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2x4 patas no Porto - Saudações!

Writer's picture: o mundo dos cãeso mundo dos cães

Finalmente, chegámos! Tenho a dizer que o nosso trabalho árduo e importante, a guardar as nossas delícias, foi cumprido. De facto, fui eu que estive de serviço, a Mázli esteve a dormir todo o caminho. Tenho também a dizer que, quando saí do monstro sacolejante, disse bem alto que não queria entrar em nenhum tipo de carro durante algum tempo. E o que também foi super hiper fixe, além de ter saído do monstro, foi rever a minha boa e velha amiga, a Rozi. Ela estava à nossa espera. Não mudou nada! Depois de uma saudação curta, ela correu para as Minhas Humanas, com um nó de corda na boca, e sentou-se junto delas, à espera de festinhas. O que dizer?... Golden Retriever.

Eu contei-lhe rapidamente a viagem aventureira que tínhamos tido, quem era aquela peruca preta, a Mázli, que quase chega à barriga dela, e que ladrava e corria para a frente e para trás sem parar. Ela respondeu que falávamos mais depois das festinhas. Pois, não conversamos muito naquela noite, ao contrário das Minhas Humanas. Acho que foi porque elas estiveram de copo na mão durante toda a noite, que recarregavam de vez em quando. Elas conversaram muito e, no final, estavam muito alegres.

Szofi, é óbvio que não pudeste conversar muito com a Rozi naquela noite. Lembro-me bastante bem! Nós estivemos na rua a noite toda, a cheirar as coisas novas, a comer sobremesas fantásticas, graças às Nossas Humanas, que estavam muito ocupadas na conversa e com as recargas, e estivemos a conhecer as pessoas que aqui passavam. E estávamos a perseguir-nos uma à outra. E moscas. E gatos. Oh, meu Deus, quão grandes podem ser os gatos aqui?!? Então, esta é uma rua muito boa, pequena também, não há muitos carros a entrar e a sair, muitas pessoas passam a pé.

Ouvi uma vez as Minhas Humanas falar sobre bom comportamento. Tenho a certeza que elas disseram que, quando conheciam alguém pela primeira vez ou quando encontravam as vizinhas ou conhecidos, elas tinham sempre de dizer «olá», «bom dia», «boa tarde», «boa noite», de acordo com a parte do dia. Eu não uso nenhum tipo de relógio, por isso não sei a hora exata, e tenho a certeza que os humanos têm menos ouvido do que nós. Então, concordo com a Szofi em que devemos saudar todos e que nos devemos apresentar (todos têm de saber quem somos, certo?). Além disso, temos de dizer-lhes que agora moramos aqui e vamos tomar conta da rua, e que vamos avisar se houver algo que gostamos ou detestamos, ou se tivermos algo muito importante a dizer. Naturalmente, temos de dizer todas estas coisas numa frase, por isso temos um trabalho bastante difícil. A Szofi é mais velha, ela saúda primeiro. Ela diz que temos de repetir esta informação, porque estes seres de duas-patas podem nem ter cérebro. De facto, as Minhas Humanas esquecem-se sempre de que estou constantemente com fome…

A Szofi estava a certa: uma saudação é necessária, aqui. Todos os que passam por ela dizem algo agradável, palavras incompreensíveis para mim, mas também fazem festinhas. É bom, mas, para dizer a verdade, eles deviam era dar-nos alguns petiscos... vamos continuar a tentar explicar-lhes. A Szofi recebe menos festinhas, porque ela, às vezes, diz a saudação-discurso três vezes seguidas, e as pessoas não a querem interromper. A Szofi gosta de estar no centro das atenções… quem não gosta?

O engraçado é que todos compreendem o que estamos a dizer, exceto as Minhas Humanas. Eles mandam-nos logo parar… Mas que maneiras seriam essas, não dizer olá ?!?


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